segunda-feira, 26 de maio de 2014

As irmãs de Napoleão Bonaparte - Elisa Bonaparte

                             As três irmãs de Napoleão

Carolina, Elisa e Paulina
Do casamento de Carlos Maria Bonaparte e Maria Letícia Ramolino nasceram doze filhos, dos quais sobreviveram oito, entre eles três meninas.

Elisa Bonaparte

Elisa Bonaparte por Marie-Guillemine Benoist               
Nascida no dia 13 de janeiro de 1777 em Ajaccio, na Córsega, recebeu o nome de Maria-Anna, e mais tarde adotando o nome de Elisa por causa do seu irmão mais novo Luciano, que era muito próximo dela na infância e a chamava assim. Quando jovem por oito anos foi aluna do colégio de Saint-Cyr, fundado pela Madame de Maintenon com o intuito de educar crianças pobres, que proviam da nobreza arruinada pelas guerras. De temperamento forte e língua afiada, segundo seu irmão Napoleão Elisa tinha uma inteligência masculina e um espírito profundamente filosófico.

O casamento de Elisa com Félix 
Félix Pasqual Baciocchi
Elisa Casou com Félix Pasqual Baciocchi Levoy, um membro da nobreza Córsega em maio de 1797, e com ele teve quatro filhos.
  • Félix Napoleão Baciocchi Levoy (1798 - 1799).
  • Elisa Napoléone Baciocchi Levoy (1806 - 1869).
  • Jérôme Carlos Baciocchi Levoy (1810 - 1811).
  • Frederico Napoleão Baciocchi Levoy (1813 - 1833).

   Alteza Imperial, Princesa de Lucca e Piombino e Grã-duquesa de Toscana     
Brasão de armas de Elisa
Com a criação do Primeiro Império Francês, e como membro da família imperial em 18 de maio de 1804 Elisa passou a ser chamada de Alteza imperial, em 19 de março de 1805 Napoleão deu-lhe o principado de Lucca e Piombino, quase quatro anos depois em 31 de março ele deu a Elisa o título de Grã-Duquesa de Toscana e depois da queda e do exílio de Napoleão ela foi autorizada a viver em Trieste com o título de condessa de Compignano. 
                                    
              Elisa como Princesa de Lucca e Piombino  
            
Elisa exercia a maior parte do poder de Lucca e Piombino, já seu marido Félix contentava-se com a tomada de decisões militares, muito ativa e preocupada com a administração da área ela foi cercada por ministros que, em grande parte permaneceram no local até o fim do seu reinado, estes incluíram Luigi Matteucci como Ministro da Justiça, Francesco Belluomini como Ministro do Interior e dos Negócios Estrangeiros; em outubro de 1807 ele foi substituído pelo seu filho Giuseppe, os Ministros das Finanças Jean-Baptiste Coward que era o chefe da empresa e mais tarde Pierre D' Hautmesnil.

Ela realizou uma reforma legislativa em Lucca produzindo leis inspiradas no Código Napoleônico e também um novo Código Penal, em 1807 ela criou o comitê de caridade pública para a distribuição de fundos de caridade para os pobres, de modo a erradicar as doenças que devastavam a população de Lucca. O hospital de Piombino foi demolido e construído outro em forma de mosteiro. Em 5 de maio de 1807 ela estabeleceu o decreto do "Comitê de Incentivo à Agricultura, Artes e Comércio" a fim de incentivar e financiar a invenção de novas máquinas e novas tecnologias para aumentar a produção agrícola dos territórios e plantações experimentais, tais como: plantação de amora. Assim como Napoleão, Elisa criou obras de melhoria em seus territórios, ela investiu também na educação fundando o Colégio Masculino Félix e o Instituto de Elisa para meninas.

Em 31 de março de 1806, Napoleão retirou Massa e Carrara do Reino da Itália e adicionou aos bens da irmã. Carrara era famosa por ser um dos maiores fornecedores de mármore branco na Europa e Elisa aumentou o seu prestígio através da criação de uma Academia de Belas Artes. 
Elisa com uma tiara Cameo

Elisa Bonaparte morreu em 7 de agosto de 1820 aos 43 anos e foi enterrada na Basílica de São Petrónio em Bolonha.

domingo, 18 de maio de 2014

A Catedral Basílica de Saint-Denis

Quando se vai à França, muitos só pensam em conhecer monumentos famosos como a Torre Eiffel, a Catedral de Notre-Dame, o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre, mas Paris guarda um tesouro histórico praticamente esquecido, o mausoléu da basílica de Saint-Denis.

Basílica de Saint-Denis
Em francês Cathédrale royale de Saint-Denis, que antigamente foi chamada de Abbaye de Saint-Denis, construída no lugar de um antigo monastério beneditino, hoje localizada em uma comuna francesa na região de Ilha de França, um subúrbio ao norte de Paris. Foi fundada no século VII por Dagoberto I, que foi o primeiro rei a ser sepultado nas tumbas reais de Saint-Denis. Por volta de 1137 o Abade Suger, amigo e conselheiro dos reis Luís VI e Luís VII decidiu reconstruir a abadia, que foi finalizada em 1144.


            O Mausoléu Real                  
Através dos séculos em uma parte da abadia eram sepultados os reis da França e suas famílias, durante mil anos todos, exceto três monarcas tem seus restos mortais lá, em um total de 42 reis, 32 rainhas e 63 príncipes. A basílica abriga também uma arte funerária excepcional com mais de 70 túmulos e efígies, esculpidas com os olhos abertos, às grandes composições do Renascimento, que associam a morte à esperança da ressurreição.

Durante a Revolução Francesa em 1793 oficiais revolucionários invadiram a basílica e saquearam os túmulos, e os ossos foram abandonados em dois fossos próximos, um arqueologista chamado Alexandre Lenoir salvou muitos dos monumentos reivindicando-os como obras de artes para um museu. 

Em 1806, Napoleão Bonaparte reabriu a basílica, mas não fez nada para que os restos mortais retornassem aos seus túmulos, porém com a restauração da monarquia, o rei Luís XVIII em 1817 ordenou que fossem devolvidos à basílica, devido a ação dos revolucionários não foi possível identificar quais ossos pertenciam a quais reis ou rainhas, que resultou na única solução lacrar, todos os ossos em duas caixas de pedra.

O primeiro rei a ser sepultado nas tumbas reais foi Dagoberto I      
Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta






terça-feira, 13 de maio de 2014

13 de maio de 1888

 Há 126 anos em um domingo a Lei imperial de n.°3.353, também conhecida como Lei Áurea, era assinada pela D. Isabel nossa princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura conselheiro Rodrigo Augusto da Silva, 13 de maio também era dia comemorativo do nascimento de D. João VI, bisavô da princesa.

                           Princesa Isabel, A Redentora / Rodrigo Augusto / D. João VI                                                                                      
                                                               O comunicado

A notícia da abolição foi divulgada por abolicionistas, fazendeiros progressistas, professores universitários e por jornais que defendiam a liberdade, tal como A Gazeta De Notícias.




A Imperial Ordem Da Rosa


                                 
 A Ordem da Rosa é uma ordem honorífica brasileira, seu desenho foi idealizado por Jean-Baptiste Debret.


No dia 27 de fevereiro de 1829 foi criado pelo imperador D. Pedro I, para perpetuar a memória de seu matrimônio, em segundas núpcias, com D. Amélia de Leuchtenberg.


               Segundas núpcias do imperador, por Jean-Baptiste Debret