Quando se vai à França, muitos só pensam em conhecer
monumentos famosos como a Torre Eiffel, a Catedral de Notre-Dame, o Arco do
Triunfo e o Museu do Louvre, mas Paris guarda um tesouro histórico praticamente
esquecido, o mausoléu da basílica de Saint-Denis.
Basílica de Saint-Denis |
Em francês Cathédrale royale de Saint-Denis,
que antigamente foi chamada de Abbaye
de Saint-Denis, construída
no lugar de um antigo monastério beneditino, hoje localizada em uma comuna
francesa na região de Ilha de França, um subúrbio ao norte de Paris. Foi fundada
no século VII por Dagoberto I,
que foi o primeiro rei a ser sepultado nas tumbas reais de Saint-Denis. Por volta de 1137 o Abade Suger, amigo e conselheiro dos
reis Luís VI e Luís VII decidiu reconstruir a abadia, que foi finalizada em 1144.
O Mausoléu
Real
Através dos séculos em uma parte da abadia eram sepultados os reis da França e suas famílias, durante mil anos todos, exceto três monarcas tem seus restos mortais lá, em um total de 42 reis, 32 rainhas e 63 príncipes. A basílica abriga também uma arte funerária excepcional com mais de 70 túmulos e efígies, esculpidas com os olhos abertos, às grandes composições do Renascimento, que associam a morte à esperança da ressurreição.
Através dos séculos em uma parte da abadia eram sepultados os reis da França e suas famílias, durante mil anos todos, exceto três monarcas tem seus restos mortais lá, em um total de 42 reis, 32 rainhas e 63 príncipes. A basílica abriga também uma arte funerária excepcional com mais de 70 túmulos e efígies, esculpidas com os olhos abertos, às grandes composições do Renascimento, que associam a morte à esperança da ressurreição.
Durante a Revolução Francesa em 1793 oficiais revolucionários invadiram a basílica e saquearam os túmulos, e os ossos foram abandonados em dois fossos próximos, um arqueologista chamado Alexandre Lenoir salvou muitos dos monumentos reivindicando-os como obras de artes para um museu.
Em 1806, Napoleão Bonaparte reabriu a basílica, mas não fez nada para que os restos mortais retornassem aos seus túmulos, porém com a restauração da monarquia, o rei Luís XVIII em 1817 ordenou que fossem devolvidos à basílica, devido a ação dos revolucionários não foi possível identificar quais ossos pertenciam a quais reis ou rainhas, que resultou na única solução lacrar, todos os ossos em duas caixas de pedra.
O primeiro rei a ser sepultado nas tumbas reais foi Dagoberto I |
Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta |
Bela matéria
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